terça-feira, 30 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
AOS VOLUNTARIOS DA JMJ
Não podia regressar a Roma sem antes agradecer, de modo pessoal e afetuoso, a cada um de vocês pelo trabalho
e dedicação com que acompanharam, ajudaram, serviram aos milhares de jovens peregrinos; pelos inúmeros pequenos
detalhes que fizeram desta Jornada Mundial da Juventude uma experiência inesquecível de fé. Com os sorrisos de cada um
de vocês, com a gentileza, com a disponibilidade ao serviço, vocês provaram que "há maior alegria em dar do que em
receber" (At 20,35)."
Papa Francisco no Encontro com Voluntários
e dedicação com que acompanharam, ajudaram, serviram aos milhares de jovens peregrinos; pelos inúmeros pequenos
detalhes que fizeram desta Jornada Mundial da Juventude uma experiência inesquecível de fé. Com os sorrisos de cada um
de vocês, com a gentileza, com a disponibilidade ao serviço, vocês provaram que "há maior alegria em dar do que em
receber" (At 20,35)."
Papa Francisco no Encontro com Voluntários
Proxima jmj será na Cracóvia - Polônia
Queridos jovens, temos encontro marcado na próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano de 2016 em
Cracóvia, na Polônia. Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará
a esta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo.
Papa Francisco!
Cracóvia, na Polônia. Pela intercessão materna de Maria, peçamos a luz do Espírito Santo sobre o caminho que nos levará
a esta nova etapa da jubilosa celebração da fé e do amor de Cristo.
Papa Francisco!
Saudades do Papa Francisco
Já estamos com saudades dos momentos passados entre nós, confirmando-nos na fé. Sentimos que segunda-feira irá faltar alguém muito importante e próximo de nós! Alguém que nos fez muito felizes e se aproximou de cada um com suas palavras e seus gestos. Mas Vossa Santidade nos anunciou Jesus Cristo. Ele permanece conosco e nos faz unidos, mesmo de longe.
Dom Orani João Tempesta
Dom Orani João Tempesta
Missa de Envio e encerramento da JMJ
Ficará gravada para sempre a presença do Pai e Pastor junto à juventude do mundo, e o seu primeiro retorno à América Latina como primeiro Papa latino-americano da história. Vossa santidade nos confirmou à luz da fé em nossa caminhada de Igreja. A atualização do documento de Aparecida para o Brasil para nós Bispos, o “documento do Rio de Janeiro” será uma direção apontada pelo sucessor de Pedro.
Dom Orani João Tempesta
Dom Orani João Tempesta
pos jornada
Quer ser protagonista e estar a frente da história?
Participe da Gincana JMJ na 1ª etapa até amanhã 12h e na 2ª etapa no Pós-Jornada.
Comecemos a escrever a nova história da juventude da Igreja de Cristo.
CADASTRE-SE www.pax4u.com.br e participe!
Você também pode baixar o aplicativo direto do seu celular.
...
https://play.google.com/ store/apps/ details?id=com.paxforu.app
https://itunes.apple.com/ us/app/pax4u/ id669564120?mt=8
Acesse: http://bit.ly/15QQvV8 e leia na íntegra!
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Comecemos a escrever a nova história da juventude da Igreja de Cristo.
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sábado, 27 de julho de 2013
JMJ RIO 2013
JMJ - Rio2013
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um evento internacional, organizado pela Igreja Católica, que reúne jovens de todo o Mundo, Católicos e de outras confissões. É presidida pelo Santo Padre e celebra-se de 3 em 3 anos.
Mais que um encontro a JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer aos jovens do mundo inteiro a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
...
As JMJs nasceram de grandes encontros de jovens com o Papa João Paulo II. Em 1984 foi celebrado na Praça São Pedro, no Vaticano, o Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Nesse evento o João Paulo II entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.
O ano de 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira JMJ foi diocesana, realizada em Roma no ano de 1986. O primeiro encontro internacional aconteceu em Buenos Aires, em 1987.
Todos os anos a Jornada acontece em âmbito diocesano, celebrada no Domingo de Ramos e, com intervalos que podem variar entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais. O próximo será de 23 a 28 de julho de 2013, na cidade do Rio de Janeiro. A JMJ Rio2013 será a XXVIII e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um evento internacional, organizado pela Igreja Católica, que reúne jovens de todo o Mundo, Católicos e de outras confissões. É presidida pelo Santo Padre e celebra-se de 3 em 3 anos.
Mais que um encontro a JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer aos jovens do mundo inteiro a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
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As JMJs nasceram de grandes encontros de jovens com o Papa João Paulo II. Em 1984 foi celebrado na Praça São Pedro, no Vaticano, o Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Nesse evento o João Paulo II entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.
O ano de 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.
A primeira JMJ foi diocesana, realizada em Roma no ano de 1986. O primeiro encontro internacional aconteceu em Buenos Aires, em 1987.
Todos os anos a Jornada acontece em âmbito diocesano, celebrada no Domingo de Ramos e, com intervalos que podem variar entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais. O próximo será de 23 a 28 de julho de 2013, na cidade do Rio de Janeiro. A JMJ Rio2013 será a XXVIII e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).
8º Discurso do Papa Francisco - JMJ Rio2013 - Santa Missa
8º Discurso do Papa Francisco - JMJ Rio2013 - Santa Missa
RIO DE JANEIRO - 27.07.2013 - 09:00
Catedral
Santa Missa
Amados Irmãos em Cristo,
Vendo esta catedral lotada com Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas vindos do mundo inteiro,penso nas palavras do Salmo da Missa de hoje: «Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor» (Sl 66). Sim, estamos aquireunidos para glorificar o Senhor; e o fazemos reafirmando a nossa vontade de sermos seus instrumentos, para que nãosomente algumas nações mas todas glorifiquem o Senhor. Com a mesma parresia – coragem, ousadia - de Paulo e Barnabé,anunciemos o Evangelho aos nossos jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de ummundo mais fraterno. Neste sentido, queria refletir com vocês sobre três aspectos da nossa vocação: chamados por Deus;chamados para anunciar o Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro.
1. Chamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada emmeio a tantas atividades do dia-a-dia: «Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi», diz-nos Jesus (Jo 15,16).Significa retornar à fonte da nossa chamada. No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomoschamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nospermite dizer com São Paulo: «Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configurarealmente tudo aquilo que somos e fazemos. E esta “vida em Cristo” é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica,a fecundidade do nosso serviço: «Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, quenos diz com insistência: «Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4). E nós sabemos bem o que isso significa:Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diáriocom Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O “permanecer” com Cristo não é se isolar, mas é umpermanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa deCalcutá: «Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nasfavelas, nos «cantegriles» nas Villas miseria, que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como osacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria» (Mother Instructions, I, p.80). Jesus, Bom Pastor, é o nosso verdadeirotesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração (cf. Lc 12, 34).
2. Chamados para anunciar o Evangelho. Queridos bispos e sacerdotes, muitos de vocês, senão todos, vieramacompanhar seus jovens à Jornada Mundial. Eles também ouviram as palavras do mandato de Jesus: «Ide e fazei discípulosentre todas as nações» (cf. Mt 28,19). É nosso compromisso ajudá-los a fazer arder, no seu coração, o desejo de seremdiscípulos missionários de Jesus. Certamente muitos, diante desse convite, poderiam sentir-se um pouco atemorizados,imaginando que ser missionário significa deixar necessariamente o País, a família e os amigos. Recordo o meu sonho dajuventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me mostrou que o meu território de missão estava muitomais perto: na minha pátria. Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de serbatizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudoou de trabalho, a família e os amigos.
Não poupemos forças na formação da juventude! São Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade nasua vida, dirigindo-se aos seus cristãos: «Meus filhos, por vós sinto de novo as dores do parto até Cristo ser formado em vós»(Gal 4, 19). Também nós façamos que isso se torne realidade no nosso ministério! Ajudemos os nossos jovens a descobrira coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si,como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossascomunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, masde sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles queestão mais afastados, daqueles que habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesado Senhor.
3. Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura daexclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se detercom o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois“dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, quese preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a únicafamília dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornama nossa civilização verdadeiramente humana.
Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quaseobsessivos neste aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as “nossas verdades”. O que nos guia é a certeza humildee feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la (cf.Lc 24, 13-35).
Queridos irmãos e irmãs, fomos chamados por Deus, chamados para anunciar o Evangelho e promovercorajosamente a cultura do encontro. A Virgem Maria seja o nosso modelo. Na sua vida, Ela deu «exemplo daquele afetomaternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja, tem de regenerar oshomens» (Conc. Ecum. Vat. II, Cost. dogm. Lumen gentium, 65). Seja Ela a Estrela que guia com segurança nossos passosao encontro do Senhor. Amém.
Catedral
Santa Missa
Amados Irmãos em Cristo,
Vendo esta catedral lotada com Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e religiosas vindos do mundo inteiro,penso nas palavras do Salmo da Missa de hoje: «Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor» (Sl 66). Sim, estamos aquireunidos para glorificar o Senhor; e o fazemos reafirmando a nossa vontade de sermos seus instrumentos, para que nãosomente algumas nações mas todas glorifiquem o Senhor. Com a mesma parresia – coragem, ousadia - de Paulo e Barnabé,anunciemos o Evangelho aos nossos jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de ummundo mais fraterno. Neste sentido, queria refletir com vocês sobre três aspectos da nossa vocação: chamados por Deus;chamados para anunciar o Evangelho; chamados a promover a cultura do encontro.
1. Chamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada emmeio a tantas atividades do dia-a-dia: «Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi», diz-nos Jesus (Jo 15,16).Significa retornar à fonte da nossa chamada. No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomoschamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nospermite dizer com São Paulo: «Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configurarealmente tudo aquilo que somos e fazemos. E esta “vida em Cristo” é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica,a fecundidade do nosso serviço: «Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, quenos diz com insistência: «Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós» (Jo 15, 4). E nós sabemos bem o que isso significa:Contemplá-lo, adorá-lo e abraçá-lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diáriocom Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O “permanecer” com Cristo não é se isolar, mas é umpermanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa deCalcutá: «Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nasfavelas, nos «cantegriles» nas Villas miseria, que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como osacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria» (Mother Instructions, I, p.80). Jesus, Bom Pastor, é o nosso verdadeirotesouro; procuremos fixar sempre mais n’Ele o nosso coração (cf. Lc 12, 34).
2. Chamados para anunciar o Evangelho. Queridos bispos e sacerdotes, muitos de vocês, senão todos, vieramacompanhar seus jovens à Jornada Mundial. Eles também ouviram as palavras do mandato de Jesus: «Ide e fazei discípulosentre todas as nações» (cf. Mt 28,19). É nosso compromisso ajudá-los a fazer arder, no seu coração, o desejo de seremdiscípulos missionários de Jesus. Certamente muitos, diante desse convite, poderiam sentir-se um pouco atemorizados,imaginando que ser missionário significa deixar necessariamente o País, a família e os amigos. Recordo o meu sonho dajuventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me mostrou que o meu território de missão estava muitomais perto: na minha pátria. Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de serbatizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudoou de trabalho, a família e os amigos.
Não poupemos forças na formação da juventude! São Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade nasua vida, dirigindo-se aos seus cristãos: «Meus filhos, por vós sinto de novo as dores do parto até Cristo ser formado em vós»(Gal 4, 19). Também nós façamos que isso se torne realidade no nosso ministério! Ajudemos os nossos jovens a descobrira coragem e a alegria da fé, a alegria de ser pessoalmente amados por Deus, que deu o seu Filho Jesus para nossa salvação. Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir. Jesus fez assim com os seus discípulos: não os manteve colados a si,como uma galinha com os seus pintinhos; Ele os enviou! Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas nossascomunidades, quando há tanta gente esperando o Evangelho! Não se trata simplesmente de abrir a porta para acolher, masde sair pela porta fora para procurar e encontrar. Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles queestão mais afastados, daqueles que habitualmente não freqüentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesado Senhor.
3. Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura daexclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se detercom o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois“dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, quese preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a únicafamília dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornama nossa civilização verdadeiramente humana.
Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro. Permitam-me dizer: deveríamos ser quaseobsessivos neste aspecto! Não queremos ser presunçosos, impondo as “nossas verdades”. O que nos guia é a certeza humildee feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la (cf.Lc 24, 13-35).
Queridos irmãos e irmãs, fomos chamados por Deus, chamados para anunciar o Evangelho e promovercorajosamente a cultura do encontro. A Virgem Maria seja o nosso modelo. Na sua vida, Ela deu «exemplo daquele afetomaternal de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja, tem de regenerar oshomens» (Conc. Ecum. Vat. II, Cost. dogm. Lumen gentium, 65). Seja Ela a Estrela que guia com segurança nossos passosao encontro do Senhor. Amém.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
feira vocaional - confissao
O Santo Padre esteve, nesta manhã, na Feira Vocacional. Atendeu confissão de cinco jovens: três brasileiros, um venezuelano e um italiano. Foi uma visita breve, mas que alegrou a manhã dos peregrinos que estão na feira.
Angelus
Hoje na oração do Angelus Domini Papa Francisco ressaltou a importância da família, em especial os avós, na construção da sociedade.
Confira: "Vemos aqui o valor precioso da família como lugar
privilegiado para transmitir a fé! Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa: hoje, na festa de São
Joaquim e Sant’Ana, no Brasil como em outros países, se celebra a festa dos avós. Como os avós são importantes na vida
da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é
importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família."
Confira: "Vemos aqui o valor precioso da família como lugar
privilegiado para transmitir a fé! Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa: hoje, na festa de São
Joaquim e Sant’Ana, no Brasil como em outros países, se celebra a festa dos avós. Como os avós são importantes na vida
da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é
importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família."
6º Discurso Papa Francisco na JMJ Rio2013 - Angelus
6º Discurso Papa Francisco na JMJ Rio2013 - Angelus
RIO DE JANEIRO - 26.07.2013 - 12:00
Palácio Arquiepiscopal São Joaquim
Angelus Domini
Caríssimos irmãos e amigos!
Dou graças à divina Providência por ter guiado meus passos até aqui, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.Agradeço de coração sincero a Dom Orani e também a vocês pelo acolhimento caloroso, com que manifestam seu carinhopelo Sucessor de Pedro. Desejaria que a minha passagem por esta cidade do Rio renovasse em todos o amor a Cristo e àIgreja, a alegria de estar unidos a Ele e de pertencer a Igreja e o compromisso de viver e testemunhar a fé.
Uma belíssima expressão da fé do povo é a “Hora da Ave Maria”. É uma oração simples que se reza nos trêsmomentos característicos da jornada que marcam o ritmo da nossa atividade quotidiana: de manhã, ao meio-dia e aoanoitecer. É, porém, uma oração importante; convido a todos a rezá-la com a Ave Maria. Lembra-nos de um acontecimentoluminoso que transformou a história: a Encarnação, o Filho de Deus se fez homem em Jesus de Nazaré.
Hoje a Igreja celebra os pais da Virgem Maria, os avós de Jesus: São Joaquim e Sant’Ana. Na casa deles, veio aomundo Maria, trazendo consigo aquele mistério extraordinário da Imaculada Conceição; na casa deles, cresceu,acompanhada pelo seu amor e pela sua fé; na casa deles, aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade. São Joaquime Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheuem seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugarprivilegiado para transmitir a fé! Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa: hoje, na festa de SãoJoaquim e Sant’Ana, no Brasil como em outros países, se celebra a festa dos avós. Como os avós são importantes na vidada família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como éimportante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família. O Documento de Aparecida nosrecorda: “Crianças e anciãos constroem o futuro dos povos; as crianças porque levarão por adiante a história, os anciãosporque transmitem a experiência e a sabedoria de suas vidas” (DAp 447). Esta relação, este diálogo entre as gerações é umtesouro que deve ser conservado e alimentado! Nesta Jornada Mundial da Juventude, os jovens querem saudar os avós. Elessaúdam os seus avós com muito carinho e lhes agradecem pelo testemunho de sabedoria que nos oferecem continuamente.
E agora, nesta praça, nas ruas adjacentes, nas casas que acompanham conosco este momento de oração, sintamonos como uma única grande família e nos dirijamos a Maria para que guarde as nossas famílias, faça delas lares de fé e deamor, onde se sinta a presença do seu Filho Jesus [reza do «Ângelus»].
Palácio Arquiepiscopal São Joaquim
Angelus Domini
Caríssimos irmãos e amigos!
Dou graças à divina Providência por ter guiado meus passos até aqui, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.Agradeço de coração sincero a Dom Orani e também a vocês pelo acolhimento caloroso, com que manifestam seu carinhopelo Sucessor de Pedro. Desejaria que a minha passagem por esta cidade do Rio renovasse em todos o amor a Cristo e àIgreja, a alegria de estar unidos a Ele e de pertencer a Igreja e o compromisso de viver e testemunhar a fé.
Uma belíssima expressão da fé do povo é a “Hora da Ave Maria”. É uma oração simples que se reza nos trêsmomentos característicos da jornada que marcam o ritmo da nossa atividade quotidiana: de manhã, ao meio-dia e aoanoitecer. É, porém, uma oração importante; convido a todos a rezá-la com a Ave Maria. Lembra-nos de um acontecimentoluminoso que transformou a história: a Encarnação, o Filho de Deus se fez homem em Jesus de Nazaré.
Hoje a Igreja celebra os pais da Virgem Maria, os avós de Jesus: São Joaquim e Sant’Ana. Na casa deles, veio aomundo Maria, trazendo consigo aquele mistério extraordinário da Imaculada Conceição; na casa deles, cresceu,acompanhada pelo seu amor e pela sua fé; na casa deles, aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade. São Joaquime Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheuem seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugarprivilegiado para transmitir a fé! Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa: hoje, na festa de SãoJoaquim e Sant’Ana, no Brasil como em outros países, se celebra a festa dos avós. Como os avós são importantes na vidada família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como éimportante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família. O Documento de Aparecida nosrecorda: “Crianças e anciãos constroem o futuro dos povos; as crianças porque levarão por adiante a história, os anciãosporque transmitem a experiência e a sabedoria de suas vidas” (DAp 447). Esta relação, este diálogo entre as gerações é umtesouro que deve ser conservado e alimentado! Nesta Jornada Mundial da Juventude, os jovens querem saudar os avós. Elessaúdam os seus avós com muito carinho e lhes agradecem pelo testemunho de sabedoria que nos oferecem continuamente.
E agora, nesta praça, nas ruas adjacentes, nas casas que acompanham conosco este momento de oração, sintamonos como uma única grande família e nos dirijamos a Maria para que guarde as nossas famílias, faça delas lares de fé e deamor, onde se sinta a presença do seu Filho Jesus [reza do «Ângelus»].
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Íntegra do discurso do Papa em Copacabana
Veja a íntegra do discurso do Papa Francisco em Copacabana, na Cerimonia de Acolhida:
“Querido jovens, boa tarde!
Vejo em vocês a beleza do rosto jovem de Cristo e meu coração se enche de alegria! Lembro-me da primeira Jornada Mundial da Juventude a nível internacional. Foi celebrada em 1987 na Argentina, na minha cidade de Buenos Aires.
Guardo vivas na memória estas palavras do Bem-aventurado João Paulo II aos jovens: “Tenho muita esperança em vocês! Espero, sobretudo, que renovem a fidelidade de vocês a Jesus Cristo e à sua cruz redentora”.
Antes de continuar, queria lembrar o trágico acidente na Guiana Francesa, no qual a jovem Sophie Morinière perdeu a vida, e que deixou outros jovens feridos. Convido-lhes a fazer um minuto de silêncio e dirigir ao Senhor nossa oração por Sophie, pelos feridos e pelos familiares.
Este ano, a Jornada volta, pela segunda vez à América Latina. E vocês, jovens, responderam numerosos ao convite do Papa Bento XVI, que lhes convocou para celebrá-la. Agradecemos-lhe de todo coração! O meu olhar se estende por esta grande multidão: vocês são muitíssimos!
Nesta semana, o Rio se torna o centro da Igreja, o seu coração vivo e jovem, pois vocês responderam com generosidade e coragem ao convite que Jesus lhes fez de permanecerem com Ele, de serem seus amigos.Vocês vêm de todos os continentes! Normalmente vocês estão distantes não somente do ponto de vista geográfico, mas também do ponto de vista existencial, cultural, social, humano. Mas hoje vocês estão aqui, ou melhor, hoje estamos aqui, juntos, unidos para partilhar a fé e a alegria do encontro com Cristo, de ser seus discípulos.
O “trem” desta Jornada Mundial da Juventude veio de longe e atravessou toda a Nação brasileira seguindo as etapas do projeto “Bote Fé”. Hoje chegou ao Rio de Janeiro. Do Corcovado, o Cristo Redentor nos abraça e abençoa. Olhando para este mar, para a praia e todos vocês, me vem ao pensamento o momento em que Jesus chamou os primeiros discípulos a segui-lo nas margens do lago de Tiberíades.
Hoje Jesus ainda pergunta: Você quer ser meu discípulo? Você quer ser meu amigo? Você quer ser testemunha do meu Evangelho? No coração do Ano da Fé, estas perguntas nos convidam a renovar nosso compromisso de cristãos. Suas famílias e comunidades locais transmitiram a vocês o grande dom da fé; Cristo cresceu em vocês.
Hoje, vim para lhes confirmar nesta fé, a fé no Cristo Vivo que mora dentro de vocês; mas vim também para ser confirmado pelo entusiasmo da fé de vocês!
Saúdo a todos com muito carinho. A vocês, aqui congregados dos cinco continentes e, por meio de vocês, a todos os jovens do mundo, particularmente aqueles que não puderam vir ao Rio de Janeiro, mas estão em ligação conosco através do rádio, televisão, internet, digo: Bem-vindos a esta grande festa da fé!
Em várias partes do mundo, neste mesmo instante, muitos jovens estão reunidos para viver juntos este momento: sintamo-nos unidos uns com os outros, na alegria, na amizade, na fé.
E tenham certeza: o meu coração de Pastor abraça a todos com afeto universal. O Cristo Redentor, do alto da montanha do Corcovado, lhes acolhe na Cidade Maravilhosa.
Quero saudar o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, estimado cardeal Estanislau Rylko, e todos aqueles que com ele trabalham. Agradeço a Dom Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, pela cordialidade com que me recebeu e pelo grande trabalho realizado para preparar esta Jornada Mundial da Juventude, junto com as diversas dioceses desse imenso Brasil.
Agradeço a todas as autoridades nacionais, estaduais e locais, além de outros envolvidos, para concretizar esse momento único de celebração da unidade, da fé e da fraternidade. Obrigado aos irmãos no Episcopado, aos sacerdotes, seminaristas, pessoas consagradas e fiéis que acompanham os jovens de diferentes partes do nosso planeta, na sua peregrinação rumo a Jesus.
A todos e a cada um meu abraço afetuoso no Senhor.
Irmãos e amigos, bem-vindos à vigésima oitava Jornada Mundial da Juventude, nesta cidade maravilhosa do Rio de Janeiro”.
“Querido jovens, boa tarde!
Vejo em vocês a beleza do rosto jovem de Cristo e meu coração se enche de alegria! Lembro-me da primeira Jornada Mundial da Juventude a nível internacional. Foi celebrada em 1987 na Argentina, na minha cidade de Buenos Aires.
Do Corcovado, o Cristo Redentor nos abraça e abençoa.”
Papa Francisco
Antes de continuar, queria lembrar o trágico acidente na Guiana Francesa, no qual a jovem Sophie Morinière perdeu a vida, e que deixou outros jovens feridos. Convido-lhes a fazer um minuto de silêncio e dirigir ao Senhor nossa oração por Sophie, pelos feridos e pelos familiares.
Este ano, a Jornada volta, pela segunda vez à América Latina. E vocês, jovens, responderam numerosos ao convite do Papa Bento XVI, que lhes convocou para celebrá-la. Agradecemos-lhe de todo coração! O meu olhar se estende por esta grande multidão: vocês são muitíssimos!
Nesta semana, o Rio se torna o centro da Igreja, o seu coração vivo e jovem, pois vocês responderam com generosidade e coragem ao convite que Jesus lhes fez de permanecerem com Ele, de serem seus amigos.Vocês vêm de todos os continentes! Normalmente vocês estão distantes não somente do ponto de vista geográfico, mas também do ponto de vista existencial, cultural, social, humano. Mas hoje vocês estão aqui, ou melhor, hoje estamos aqui, juntos, unidos para partilhar a fé e a alegria do encontro com Cristo, de ser seus discípulos.
O “trem” desta Jornada Mundial da Juventude veio de longe e atravessou toda a Nação brasileira seguindo as etapas do projeto “Bote Fé”. Hoje chegou ao Rio de Janeiro. Do Corcovado, o Cristo Redentor nos abraça e abençoa. Olhando para este mar, para a praia e todos vocês, me vem ao pensamento o momento em que Jesus chamou os primeiros discípulos a segui-lo nas margens do lago de Tiberíades.
Hoje Jesus ainda pergunta: Você quer ser meu discípulo? Você quer ser meu amigo? Você quer ser testemunha do meu Evangelho? No coração do Ano da Fé, estas perguntas nos convidam a renovar nosso compromisso de cristãos. Suas famílias e comunidades locais transmitiram a vocês o grande dom da fé; Cristo cresceu em vocês.
Hoje, vim para lhes confirmar nesta fé, a fé no Cristo Vivo que mora dentro de vocês; mas vim também para ser confirmado pelo entusiasmo da fé de vocês!”
Papa Francisco
Saúdo a todos com muito carinho. A vocês, aqui congregados dos cinco continentes e, por meio de vocês, a todos os jovens do mundo, particularmente aqueles que não puderam vir ao Rio de Janeiro, mas estão em ligação conosco através do rádio, televisão, internet, digo: Bem-vindos a esta grande festa da fé!
Em várias partes do mundo, neste mesmo instante, muitos jovens estão reunidos para viver juntos este momento: sintamo-nos unidos uns com os outros, na alegria, na amizade, na fé.
E tenham certeza: o meu coração de Pastor abraça a todos com afeto universal. O Cristo Redentor, do alto da montanha do Corcovado, lhes acolhe na Cidade Maravilhosa.
Quero saudar o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, estimado cardeal Estanislau Rylko, e todos aqueles que com ele trabalham. Agradeço a Dom Orani João Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, pela cordialidade com que me recebeu e pelo grande trabalho realizado para preparar esta Jornada Mundial da Juventude, junto com as diversas dioceses desse imenso Brasil.
Agradeço a todas as autoridades nacionais, estaduais e locais, além de outros envolvidos, para concretizar esse momento único de celebração da unidade, da fé e da fraternidade. Obrigado aos irmãos no Episcopado, aos sacerdotes, seminaristas, pessoas consagradas e fiéis que acompanham os jovens de diferentes partes do nosso planeta, na sua peregrinação rumo a Jesus.
A todos e a cada um meu abraço afetuoso no Senhor.
Irmãos e amigos, bem-vindos à vigésima oitava Jornada Mundial da Juventude, nesta cidade maravilhosa do Rio de Janeiro”.
mensagem de D.Orani ao Papa Francisco
"Querido Papa Francisco, sob a benção da Mãe Aparecida, nós o saudamos. Obrigado por ter acolhido o nosso convite e por ter ido ao encontro dos nossos irmãos mais necessitados. Que a Vossa alegria se irradie aos jovens." (Dom Orani)
noticia importante
Recomendados pelo corpo de bombeiros, secretaria da saúde, proteção da criança e adolescente, ouvindo pedidos de bispos e grupos jovens decidiu-se fazer todas as celebrações da JMJ em Copacabana. Devido a chuva e frio, Guaratiba tornou-se inviável. Os horários permanecem os mesmos e posteriormente daremos orientações práticas como acontecerão os eventos. " Dom Orani João
4º Discurso do Papa Francisco no Brasil JMJ Rio2013 - Visita na Comunidade de varginha
4º Discurso do Papa Francisco no Brasil JMJ Rio2013 - Visita na Comunidade de varginha
RIO DE JANEIRO - 25.07.2013 - 11:00
Varginha (Manguinhos)
Visita
Queridos irmãos e irmãs,
Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo erapoder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beberum "cafezinho", falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil étão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hojerepresenta todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocêsdecoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dosbrasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço a Dom Orani Tempestae ao casal Rangler e Joana pelas suas belas palavras.
1. Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. Eé importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somosgenerosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo -não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocêssempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! E vocêsfazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!
E povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade,que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Queria lançar um apelo a todos os quepossuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social:Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível àsdesigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saibadar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, quefrequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura dasolidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão.
Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo,incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de “pacificação” seráduradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona naperiferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial parasi mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquiloque se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os maisnecessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!
2. Queria dizer-lhes também que a Igreja, «advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveisdesigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu» (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboraçãoem todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos,certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, afome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeirodesenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais:a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência eremédio contra a desagregação social; a educaçãointegral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que éessencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode servencida a partir da mudança do coração humano.
3. Queria dizer uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuemuma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, compessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoasrepito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, ohomem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. AIgreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida, evida em abundância» (Jo 10,10).
Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estãosozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções quevocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolaçãonos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobresdo Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção.
Varginha (Manguinhos)
Visita
Queridos irmãos e irmãs,
Que bom poder estar com vocês aqui! Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo erapoder visitar todos os bairros deste País. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beberum "cafezinho", falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós... Mas o Brasil étão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hojerepresenta todos os bairros do Brasil. Como é bom ser bem acolhido, com amor, generosidade, alegria! Basta ver como vocêsdecoraram as ruas da Comunidade; isso é também um sinal do carinho que nasce do coração de vocês, do coração dosbrasileiros, que está em festa! Muito obrigado a cada um de vocês pela linda acolhida! Agradeço a Dom Orani Tempestae ao casal Rangler e Joana pelas suas belas palavras.
1. Desde o primeiro instante em que toquei as terras brasileiras e também aqui junto de vocês, me sinto acolhido. Eé importante saber acolher; é algo mais bonito que qualquer enfeite ou decoração. Isso é assim porque quando somosgenerosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo -não ficamos mais pobres, mas enriquecemos. Sei bem que quando alguém que precisa comer bate na sua porta, vocêssempre dão um jeito de compartilhar a comida: como diz o ditado, sempre se pode “colocar mais água no feijão”! E vocêsfazem isto com amor, mostrando que a verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração!
E povo brasileiro, sobretudo as pessoas mais simples, pode dar para o mundo uma grande lição de solidariedade,que é uma palavra frequentemente esquecida ou silenciada, porque é incômoda. Queria lançar um apelo a todos os quepossuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social:Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário! Ninguém pode permanecer insensível àsdesigualdades que ainda existem no mundo! Cada um, na medida das próprias possibilidades e responsabilidades, saibadar a sua contribuição para acabar com tantas injustiças sociais! Não é a cultura do egoísmo, do individualismo, quefrequentemente regula a nossa sociedade, aquela que constrói e conduz a um mundo mais habitável, mas sim a cultura dasolidariedade; ver no outro não um concorrente ou um número, mas um irmão.
Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo,incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de “pacificação” seráduradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona naperiferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial parasi mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquiloque se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os maisnecessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!
2. Queria dizer-lhes também que a Igreja, «advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveisdesigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu» (Documento de Aparecida, 395), deseja oferecer a sua colaboraçãoem todas as iniciativas que signifiquem um autêntico desenvolvimento do homem todo e de todo o homem. Queridos amigos,certamente é necessário dar o pão a quem tem fome; é um ato de justiça. Mas existe também uma fome mais profunda, afome de uma felicidade que só Deus pode saciar. Não existe verdadeira promoção do bem-comum, nem verdadeirodesenvolvimento do homem, quando se ignoram os pilares fundamentais que sustentam uma nação, os seus bens imateriais:a vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido; a família, fundamento da convivência eremédio contra a desagregação social; a educaçãointegral, que não se reduz a uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucro; a saúde, que deve buscar o bem-estar integral da pessoa, incluindo a dimensão espiritual, que éessencial para o equilíbrio humano e uma convivência saudável; a segurança, na convicção de que a violência só pode servencida a partir da mudança do coração humano.
3. Queria dizer uma última coisa. Aqui, como em todo o Brasil, há muitos jovens. Vocês, queridos jovens, possuemuma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, compessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoasrepito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, ohomem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo. AIgreja está ao lado de vocês, trazendo-lhes o bem precioso da fé, de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida, evida em abundância» (Jo 10,10).
Hoje a todos vocês, especialmente aos moradores dessa Comunidade de Varginha, quero dizer: Vocês não estãosozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções quevocês carregam no seu íntimo: os agradecimentos pelas alegrias, os pedidos de ajuda nas dificuldades, o desejo de consolaçãonos momentos de tristeza e sofrimento. Tudo isso confio à intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de todos os pobresdo Brasil, e com grande carinho lhes concedo a minha Bênção.
mensagem do querido Papa Franciscoo
Desde o início, quando planejava a minha visita ao Brasil, o meu desejo era poder visitar todos os bairros deste país. Queria bater em cada porta, dizer “bom dia”, pedir um copo de água fresca, beber um ‘cafezinho’, (não um copo de cachaça!) falar como a amigos de casa, ouvir o coração de cada um, dos pais, dos filhos, dos avós...Mas o Brasil é tão grande! Não é possível bater em todas as portas! Então escolhi vir aqui, visitar a Comunidade de vocês que hoje representa todos os bairros do Brasil.
Francisco
encontros com jovens argentinos
Peregrinos argentinos já se preparando... Ansiosos para o encontro especial do Papa Francisco com jovens argentinos.
Uma noite de Franciscos
Após um dia de atividades em Aparecida, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro para a inauguração do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI), do Hospital São Francisco de Assis, no bairro da Tijuca, um dos legados sociais da JMJ Rio2013.
As figuras de São Francisco de Assis e do Bom Samaritano foram evidenciadas no discurso do Santo Padre. Citando o momento de conversão definitiva do santo italiano, ao abraçar um leproso, Papa Francisco estendeu seu abraço aos presentes e falou sobre o significado do abraço como acolhida cristã ao mais necessitado. “Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor”, destacou.
Mas só abraçar não é suficiente. Segundo o Santo Padre, é preciso estender a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, ao exemplo do Bom Samaritano. Mas que isso não exclui a responsabilidade de cada um pela sua própria recuperação. “Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês”, exortou o papa.
E ao final, deixou uma mensagem a todos que lutam contra a dependência química e aos seus familiares: “a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençôo.”
O centro tem capacidade para atender 70 dependentes químicos no período de crise e deverá se tornar um centro de referência e aprendizado na área. A Conferência Episcopal Italiana colaborou com a obra, que contará com parcerias governamentais para o seu funcionamento.
Assim que chegou, o Santo Padre foi acolhido pelos fiéis e visitou a capela da casa de saúde, reformada recentemente. Em seguida, fez questão de cumprimentar as pessoas que o esperavam para este encontro, que fazem parte da rede de assistência social da Arquidiocese do Rio de Janeiro. O sorriso aberto e a ternura em seus olhos eram constantes em cada aperto de mão e bênção dada aos peregrinos.
O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, acolheu o Sumo Pontífice com um discurso iniciado por um trecho do Documento de Aparecida, ao qual o então cardeal Bergoglio foi relator em 2007. “Estas palavras do Documento de Aparecida tornam-se realidade no dia-a-dia das atividades deste hospital, sem dúvida uma obra de misericórdia e de promoção da dignidade de cada mulher e cada homem”, assinalou o presidente do Comitê Organizador Local da JMJ.
O coordenador do legado social da JMJ Rio2013, padre Manuel Manangão, explicou o projeto da Rede de Tratamento da Dependência Química da Arquidiocese. “A Missão da Rede é contribuir para o desenvolvimento de ação transformadora das condições de vida de pessoas em situação de dependência química, por meio de trabalho articulado e complementar das instituições da Arquidiocese e parceiros, oferecendo oportunidade de acolhimento, tratamento de dependência química, acesso a direitos assim como promover a capacitação de agentes de prevenção e, integração com as políticas públicas”.
Um dos momentos mais emocionantes foi o depoimento de dois jovens recuperados de sua dependência química em instituições católicas. “Sei, pelo sofrimento e humilhação que passei, o quanto é importante que bons samaritanos e outros franciscos se compadeçam de nós”, afirmou um deles que viveu 17 anos sob o vício das drogas e 10 deles como morador de rua. Sob as lágrimas dos jovens recuperados, Papa Francisco os abraçou fraternalmente.
O diretor do Hospital, Frei Francisco Belotti, saudou o Santo Padre com um discurso emocionado e caloroso. “Querido Pai, o Senhor não pode imaginar o tamanho da nossa alegria ao ver-te escolhido Papa e, esta alegria, aumentou quando escolheu o nome Francisco. A felicidade cresceu quando mostrou aquele sorriso surpreso, mas repleto de humildade... O nosso amor teve uma explosão quando inclinou a cabeça e pediu a nossa oração, pois naquele momento o Senhor revelou ao mundo que o nome Francisco não era apenas o nome, mas um projeto de vida. E que também não é uma atitude nova, mas uma continuidade de quem o Senhor é, daquilo que faz, vive e quer continuar vivendo”, disse.
Frade franciscano canta para o Papa no Hospital
enfermo é meu irmão”. Esse é o titulo da canção que Frei Florival Mariano de Toledo da Ordem dos Frades Menores (OFM) cantará hoje para o Papa Francisco no Hospital São Francisco de Assis da Providencia de Deus (HSF) na Tijuca.
A canção faz parte do CD Perfeita Alegria que Frei Florival lançou há dois meses. Frei Val, como é chamado pelos amigos, conta: “depois que o CD chegou até as mãos do administrador do hospital, Frei Francisco Bellloti, recebi um e-mail me convidando para cantar na visita do Papa. No momento eu não acreditava. A música tem tudo a ver com o que ele vai fazer no hospital.”
A composição fala da ajuda ao próximo. Um dos versos da canção diz: “O abraço no leproso/ Tira o fel do coração/ torna o mundo saboroso/ O doente é meu irmão.”
“Descobri que ele (o Papa) é farmacêutico e, em tudo o que ele tem pregado, faz referencia ao enfermo. Fiz questão de convidar os autores da música, junto com o grupo que fez parte do projeto do CD. Faremos uma apresentação bem bonita a quatro vozes”, afirma Frei Florival.
O casal compositor Cristiane e Marcos da Mata são de Apucarana, Paraná. Marcos conta que “a canção nasceu a partir do convite para o Projeto Perfeita Alegria. Depois de muito estudo e oração, a letra ficou pronta”.
Para ele, cantar para o Papa é uma confirmação da missão realizada pelo casal na Igreja. “Neste momento vemos uma resposta de Deus que nós estamos no caminho certo e que nós devemos continuar assim com esse trabalho de liturgia e música sacra.”
Para Frei Florival a vinda do Papa Francisco ao Brasil a vinda do Papa vai mostrar a todos o valor da juventude na Igreja e no mundo. “Certamente vai enriquecer ainda mais as iniciativas que a juventude tem feito em todo o Brasil e os jovens que vieram vão perceber que nós somos uma Igreja viva e que a juventude é o rosto de Deus”, finalizou.
Tags: OFM, PAPA FRANCISCO, CANÇÃO
Catequese agrada peregrinos e voluntários
Formação, louvor, confissão, testemunhos e celebração eucarística. Tudo isso faz parte da programação das catequeses da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013). O momento, organizado por regiões, iniciou hoje e segue até o dia 26 de julho, de 9h ao meio dia. As formações são conduzidas em 26 idiomas e em mais de 260 locais. Destes, 51 pontos recebem catequese em espanhol, 29, em português e 22, em inglês.
Os bispos, selecionados pelo Pontifício Conselho para Leigos (PCL) do Vaticano, conduzem a formação a partir do lema da JMJ Rio2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Ao todo foram escolhidos cerca de 250 bispos.
O cardeal Dom Geraldo Magella Agnelo, arcebispo emérito da Arquidiocese de São Salvador, na Bahia, esteve reunido com os jovens de língua portuguesa na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, zona norte do Rio de Janeiro. O cardeal incentivou os peregrinos a não desistirem de falar de Deus no mundo. “Não tenham medo de falar sobre a palavra de Deus! Perseverem! Mas se preparem bem com a oração. O Espírito Santo agirá”, disse.
Os jovens interagiram com o formador através de questionamentos sobre Igreja, sociedade, juventude e missão. O peregrino Ademar Santos, da capital baiana, acompanhou o primeiro dia de catequese grato a Deus pela oportunidade. “Estou feliz em saber como Deus se manifesta através da voz de nossos pastores. Todo sacrifício vale muito para participar desse momento”, afirmou.
O voluntário Leonardo Maier, 23 anos, da cidade de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul, e vocacionado da comunidade Paz e Mel, ressaltou a importância da proximidade entre o clero e a juventude que as catequeses estão proporcionando: “É uma honra pra gente ter um cardeal perto de nós, falando para os jovens sobre a experiência de Jornada e sobre a sua própria experiência como cardeal”.
E a experiência está sendo vivida também pelos voluntários. Pedro de Souza, 21 anos, morador de bairro carioca do Méier e paroquiano da Igreja Sagrado Coração de Jesus, acredita que um sinal desse aprofundamento desejado pelos jovens é a expressiva participação dos peregrinos nestas catequeses. “Os templos e todos aqueles locais que foram escolhidos para sediar as catequeses estão sendo absolutamente lotados por peregrinos que vem buscar um mesmo propósito, que é o caminho de Jesus Cristo”, destacou.
Tags: CATEQUESE, PEREGRINOS, BISPOS
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Dom Odilo faz sua primeira catequese - SITE aequidiocese de SP
Dom Odilo faz sua primeira catequese
Data e horário:
quarta-feira, 24 Julho 2013 - 19:19
Créditos:
Redação
Nesta quarta-feira, 24, dia de muita chuva e frio na cidade maravilhosa, deu-se início as Catequeses dos bispo, como disse em coletiva o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, “o coração da JMJ”.
As catequeses estão distribuídas por idiomas, e os jovens são convidados a participar deste momento que estudo e ensinamento da palavra. Em sua primeira catequese, dada em Nova Iguaçu, na Catedral de Santo Antonio, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, falou com os jovens sobre: Sede de esperança, sede de Deus.
Dom Odilo disponibilizou sua 1ª catequese. Ela pode ser baixada em PDF (click aqui)
As catequeses estão distribuídas por idiomas, e os jovens são convidados a participar deste momento que estudo e ensinamento da palavra. Em sua primeira catequese, dada em Nova Iguaçu, na Catedral de Santo Antonio, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, falou com os jovens sobre: Sede de esperança, sede de Deus.
Dom Odilo disponibilizou sua 1ª catequese. Ela pode ser baixada em PDF (click aqui)
no hospital sao Francisco , o Papa nos fala de Sao Francisco de Assis
É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz.
Francisco
Baixe o Aplicativo da #JMJ #Rio2013 e acompanhe tudo sobre a Jornada Mundial da Juventude
Os peregrinos e voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) já podem ficar por dentro de tudo o que vai acontecer no evento e ter informações sobre serviços existentes na cidade do Rio de Janeiro em tempo real e de qualquer lugar. Isso será possibilitado pelos dois novos aplicativos desenvolvidos para smartphones: o “Rio2013 Oficial”, para os peregrinos, e o “Voluntários JMJ Rio2013”, para os voluntários. Ambos estão disponíveis para Iphone e Android.
Os dois aplicativos vão ter informações sobre os Atos Centrais, as catequeses e os atos culturais, ou seja, eventos da agenda da Jornada. Além disso, eles vão disponibilizar informações sobre a localização de restaurantes e hotéis, hospitais e pontos turísticos e o esquema de transportes. As informações disponibilizadas pelos aplicativos poderão ser compartilhadas pelas redes sociais. Os aplicativos foram desenvolvidos pela empresa Módulo e o conteúdo, elaborado pelos setores do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013.
O aplicativo para os peregrinos também vai possibilitar que os usuários marquem o evento na agenda de seus celulares. Já o dos voluntários terá uma função especial de “Abrir uma ocorrência”. Nela, os voluntários poderão enviar informações da rua para a sala de gestão da JMJ Rio2013, abrindo uma notificação para ajudar na tomada de decisões dos organizadores. Além disso, eles também poderão receber informações importantes sobre o voluntariado por meio das “Notificações”.
O “Rio2013 Oficial” tem acesso aberto, sem necessidade de preenchimento de campo de usuário e senha. Já para acessar o “Voluntários JMJ Rio2013”, os voluntários inscritos na JMJ devem utilizar o usuário e senha enviados por e-mail pelo setor de Voluntários.
Segundo um dos responsáveis pelo conteúdo informativo dos aplicativos, Daniel Araújo, “o objetivo é situar os voluntários e peregrinos na cidade do Rio para poderem aproveitar ao máximo a JMJ”.
Links para baixar os aplicativos oficiais da JMJ Rio2013:
mensagem de D.Orani sobre hospital Sao Frasncisco
Quis a providência de Deus que seu primeiro compromisso com o povo da JMJ aqui no Rio de Janeiro fosse para abençoar um trabalho de acolhimento e recuperação de jovens adictos, que permanecerá como sinal das consequências da evangelização e no amor aos irmãos e irmãs que sofrem.
Dom Orani João Tempesta
visita ao hospital sao Francisco
O Santo Padre já chegou ao Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. Muita alegria no acolhimento a Francisco
terceiro discurso
http://www.webtvcn.net/video/papa_francisco_ala_hospitalar
Da Redação
Papa Francisco afirmou que é necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas
Kelen GalvanDa Redação
Após a visita ao Santuário de Aparecida, nesta quarta-feira, 24, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus. O local iniciará os atendimentos no final do mês, com 40 leitos. Quantidade que deve aumentar até o final do ano.
Uma multidão aguardava o Santo Padre no Hospital e o Pontífice fez questão de cumprimentar a todos. Funcionários, pacientes do hospital podiam se aproximar livremente do Papa para saudá-lo e ele parou para conversar com várias pessoas enquanto se dirigia ao palco instalado no local para o ato de inauguração.
O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, saudou o Papa e falou sobre o trabalho que será realizado pelo Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (P.A.I.).
Na sequência, dois recuperandos falaram de suas experiências com as drogas e o modo como conseguiram vencer o vício. O Santo Padre acompanhou cada história atentamente, abraçando-os em seguida.
Logo após, o Papa Francisco fez um discurso, no qual destacou que há muitas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado e amor, como a luta contra a dependência química. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem”, destacou.
O Pontífice afirmou que, ao contrário do que se discute em várias partes da América Latina, não é liberando o uso das drogas que se conseguirá “reduzir a difusão e a influência da dependência química”.
Segundo ele, “é necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor.
Entretanto, o Papa salientou, “abraçar não é o suficiente”. “Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser”.
E dirigindo-se aos jovens em tratamento, o Papa disse: “Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos!”
Papa Francisco orientou os jovens a olharem para frente com confiança. “A travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe ‘um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias’. A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança”.
O polo de atendimento trará uma grande contribuição para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde vivem mais de 600 mil dependentes químicos e apenas 20 leitos disponíveis para atendimento. Atualmente, o Brasil tem dois milhões de dependentes químicos, sendo 50% na região Sudeste
ensinamentos do Papa Francisco
Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade.
Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da
construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de
coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo,
a memória de um povo.
Francisco
Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da
construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de
coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo,
a memória de um povo.
Francisco
2º Discurso do Papa Francisco no Brasil JMJ Rio2013 - Santa Missa em Aparecida
2º Discurso do Papa Francisco no Brasil JMJ Rio2013 - Santa Missa em Aparecida
APARECIDA - 24.07.2013 - 10:30
Basílica
Santa Missa
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No diaseguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhorao meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da JornadaMundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a VConferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo:ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados,acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida aNossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documentode Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteçãomaternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Mariaque se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.
Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à portada casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aoseducadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo,solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-sesurpreender por Deus; viver na alegria.
1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Mariae da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo - que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, masde vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um,no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos.Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por vivera fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado,nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O“dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossaesperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio detantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer.Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destesídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade.Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas daconstrução de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só decoisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo,a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los:espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a suaraiz mais profunda na fé cristã.
2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperançaque a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário servede exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algoinesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera,tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, comoo vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender peloseu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, seesgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquiloque é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.
3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelovinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. Ocristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos,por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nosama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece numconstante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nossocoração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabeque sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida[13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho.Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nosdisser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.
Basílica
Santa Missa
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No diaseguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhorao meu ministério de Sucessor de Pedro. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da JornadaMundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a VConferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo:ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados,acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida aNossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documentode Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteçãomaternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Mariaque se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.
Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à portada casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aoseducadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo,solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-sesurpreender por Deus; viver na alegria.
1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Mariae da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo - que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, masde vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um,no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos.Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por vivera fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado,nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O“dragão”, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossaesperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio detantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer.Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destesídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade.Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas daconstrução de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só decoisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo,a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los:espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a suaraiz mais profunda na fé cristã.
2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperançaque a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário servede exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algoinesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera,tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, comoo vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender peloseu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, seesgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquiloque é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.
3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelovinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. Ocristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos,por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nosama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece numconstante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nossocoração se “incendiará” de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI: «O discípulo sabeque sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida[13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho.Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nosdisser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.
Papa foi acolhido em Sao Jose dos Campos
O Papa Francisco foi acolhido com muito carinho em São José dos Campos. Saudando sempre o povo com seu sorriso cativante. Neste momento está sobrevoando de helicóptero rumo ao Santuário Nacional de Aparecida
Santuário Nacional à espera de Francisco
Milhares de fiéis aguardam o Papa em Aparecida
Santuário Nacional à espera de Francisco
quarta-feira, 24 de julho de 2013, 8h47
Papa Francisco deixa o Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta quarta-feira, e segue de carro para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, onde embarcará, às 8h45, para São José dos Campos (SP), em uma aeronave VC-2 (Embraer 190) da Força Aérea Brasileira (FAB), rumo ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
De São José dos Campos, o Pontífice segue em destino à Basílica Nacional, em Aparecida (SP), onde celebrará uma Missa ainda pela manhã. Um helicóptero H-34 Super Puma, também da FAB, conduzirá o Santo Padre até o local.
Ao chegar em Aparecida, Francisco deve passar, de papamóvel, entre os fiéis até o Santuário, onde celebrará uma Missa, cujo horário está previsto para as 10h30. Antes da cerimônia, o Pontífice terá um momento privado em uma capela, dentro da Basílica, para venerar a imagem de Nossa Senhora. O desejo do Papa é confiar à Virgem o seu pontificado e os jovens da JMJ e de todo o mundo.
Após a celebração da Santa Missa, o Santo Padre subirá à Tribuna Bento XVI, no pátio da Basílica, para rezar com os fiéis.
Milhares de pessoas já estão no Santuário de Aparecida à espera do Papa. Mesmo debaixo de chuva e mau tempo, os fiéis esperam ansiosamente a chegada de Francisco.
O Santuário Nacional espera receber mais de 400 mil pessoas durante a visita do Papa.
A organização do local ainda comunica que está previsto um passeio de papamóvel até o Seminário Bom Jesus, onde o Pontífice ficará hospedado. No local, Francisco abençoará a estátua do santo Frei Galvão.
Às 16h, Papa Francisco retorna ao Rio de Janeiro. A agenda de compromissos do Pontífice, no Rio, ainda se estende até as 18h30 desta quarta-feira. Neste horário, o Papa visitará o Hospital São Francisco de Assis na Providência.
150 mil peregrinos são esperados para visita do Papa Francisco
Fiéis chegam ao Santuário Nacional de Aparecida
150 mil peregrinos são esperados para visita do Papa Francisco
quarta-feira, 24 de julho de 2013, 7h52
Alessandra Borges
Enviada especial/ Aparecida – SP
Enviada especial/ Aparecida – SP
Peregrinos começam a chegar ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (SP) e a ocupar os lugares próximos a Tribuna Bento XVI para receber a bênção do Papa Francisco.
Como a missa será realizada no interior da basílica, apenas 12 mil pessoas poderam acompanhar a celebração Eucarística, estes foram determinados por ordem de chegada, outros 6.500 pessoas poderão sentar nas cadeiras posicionadas na frente da Tribuna Bento XVI. Além destas opções os peregrinos ainda terão espaço para acompanhar a passagem do Papa Francisco e a Santa Missa, através dos quatro telões em alta definição posicionados em lugares estratégicos.
A previsão é de que os fiéis entrassem para o interior do Santuário por volta das 5h30, mas houve um atraso para que a entrada fosse liberada. Todas as pessoas devem passaram por detectores de metal.
A estimativa é que passem pelo Santuário Nacional de Aparecida cerca de 150 mil pessoas. Para as pessoas que estão se direcionando para a basílica para participar da Santa Missa ou estar em algum ponto por onde o papamóvel irá passar é bom se agasalhar porque chove neste momento na cidade.
coletiva para a imprensa dia 23/07
Em coletiva de imprensa no Media Center, Pe. Federico Lombardi disse que 500 a 600 mil jovens estiveram presentes na Missa de Abertura de acordo com as estatísticas policiais.
O Santo Padre Papa celebrou uma missa privada com o Núncio. Ele não visitou o Cristo. Uma cerimônia simples com o Arcebispo e a pessoa que havia preparado as medalhas preparadas para a cerimônia
O Papa retornará ao Rio amanhã e usará um carro fechado para ir do aeroporto ao hospital São Francisco de Assis. E na quinta-feira após a visita à comunidade de Varginha (Manguinhos) ele se encontrará com os argentinos acontecerá na Catedral do Rio por volta das 12:30
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